Léon, a cidade em que actualmente vivo, nem sempre foi, onde agora se situa. À muitos anos encontrava-se junto ao lago managuá, com vista para o vulcão Momotombo.
Em 1610, mudou-se! Quer as erupções vulcânicas, quer os tremores de terra, levaram a que a população decidisse abandonar o local e procurar um novo local (actualmente a pouco mais de 30 km do lugar original).
No entanto, só no século XX foram descobertas as ruínas da sua antiga localização e este foi o primeiro local na Nicarágua e único até ao momento, a ser considerado patrimónimo mundial pelo Unesco.
O seu fundador Francisco Hernández de Córdoba, que actualmente tem o seu nome na moeda nacional, foi assassinado em plena praça.
Bizarro foi também descobrir os diferentes métodos utilizados para tirar a vida a quem não se regesse pelas leis do governador, existindo assim por categoria social e forma de finalização da vida:
Burgueses : Decapitação
Não Burgueses: Enforcamento
Homosexuais : Fogueira
Indigenes : Por perros
Esta é a estátua em honra dos indigenes que foram mutilados pelos cães.
As ruínas em si, nada têm a acrescentar.
Toda a cidade mudou-se antes de alguma catástrofe e apenas vemos cerca de 1 metro de altura de muralhas, onde podemos imaginar o que no passado aconteceu, mas o que de facto cativou a minha camara, foi o presente! Peço desculpa a todos os historiadores, antropológos, sociológos, etc....Mas, a singularidade desta família com três crianças pequenas a apanhar limões, deixou-me muito mais fascinada.
Os dois miúdos mais pequenos corriam a apanhar os limões que o irmão mais velho e o pai, em cima do telhado do museu (onde estavamos nesse momento a ver os diversos artefactos utilizados) e da árvore anexa, tentavam derrubar. A mãe ajudava e ria-se dos pequenos. Enquanto um fugia o outro nem ligava para quem o fotografava, no entanto, o que por um lado fugia, parava para se deixar "apanhar" no melhor ângulo.
Depois enquanto esperava o tuc tuc para nos levar de volta..
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Léon Viejo
Post by Helena
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